Aloisio Lemos
Colunista
Tendo como vista uma abordagem direcionada ao relacionamento focado em resultados o livro MONGE E O EXECUTIVO, trás em seu conteúdo uma simetria linear e simplificada de como atuar com seus liderados/colaboradores, de uma forma mais humanizada, “Você lidera pessoas e gerência produtos” James C Hunter. Uma das grandes lições decifradas nas entrelinhas é a questão do saber ouvir e dar a atenção na medida certa para seus funcionários, podendo assim elevar a auto-estima dos mesmos e fomentando uma maior importância para eles, como é citado na introdução deste livro, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.
O Monge e o Executivo, conta um história de um grande executivo, John Daily, um homem de negócios bem-sucedido que percebe, de repente, que está fracassando como chefe, marido e pai; sendo resolve ir á um retiro sobre liderança em um mosteiro beneditino comandando por Leonard Hoffman, um influente empresário americano que abandonou tudo em busca de um novo sentido para a sua vida.
No desenvolver da narrativa, os 5 participantes discorrem idéias e dificuldade de adaptação ao estilo do retiro – acordar cedo, desenvolver tarefas e horários regrados, bom relacionamento e atenção ao feedback – pois é uma dar grandes incumbências de um administrador/empreendedor, saber lidar com maestria á uma dificuldade tanto profissional/pessoal, como se é descrita pelo John Daily no decorrer do livro.
A produção de uma gestão ou empresa baseada em valores éticos e morais, encara de frente uma barreira econômica que força o desenvolvimento da competitividade entre si, o autor mostra á necessidade de se competir mais de uma forma que todos aprendam e tenham lucros sem um prejuízo moral, que pode causar mau relacionamento e um baixo desenvolvimento financeiro dos colaboradores devido á falta de motivação e alegria por participar de uma organização sem valores bem desenhados.
Durante as aulas ministradas, o debate inicial foi sobre a diferença entre poder e autoridade, e o conceito de liderança. Na continuidade discutiram sobre o velho e o novo paradigma, como não ter o cliente como inimigo, mas como aliado. Foi colocada a questão dos modelos de liderança dos quais Len acredita que a autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles, e isso trouxe a reunião questionamentos sobre o ato de amar, que, na visão de um líder, deve ser traduzido pelo comportamento e pela escolha, na união do falar e do fazer, deixando de lado o sentimento.
(Fonte: Administradores.com.br)
O trecho retirado do site Administradores, mostra um paradigma vivido diretamente na gestão empresarial de muitas empresas, tem um cliente/funcionário satisfeito e fazer a empresa/profissionais serem bem sucedidos. A Liderança descrita no livro, também enfoca o posicionamento de sempre pensar no próximo, ouvir mais, prestar mais atenção no que se é dito pelo seu colaborador, mostrar o caminho certo, saber passar um feedback de forma mais simplificada, direta e menos significativa para um melhor aproveitamento do colaborador. Como cita-se no livro Gerente Minuto de Kenneth Blanchard, deve-se sempre buscar se assemelhar ao funcionário, conhecendo suas necessidades e tentando adequar á realidade estratégica da empresa, englobando o mesmo, focando no seu desenvolvimento e sem o uso de relações mais afetivas “sentimentos”.
